Comece onde está e termine aí mesmo
Somos seres que reconhecem sua individualidade. Através do tempo, verificamos a experiência atual que chamamos de presente em contraste com a memória de experiências que chamamos de passado. Havendo um tempo passado e um presente, admitimos que essa continuidade persista e, à hipótese de presentes vindouros, chamamos de futuro. Reconhecemos a nós mesmos como agentes pensantes inseridos na realidade e submetidos à ação do tempo. Sabemos que existem outros seres semelhantes a nós com seus próprios corpos e mentes, consequentemente, com suas próprias conclusões da realidade, suas ideias, seus desejos, crenças, etc. O pensamento é subjetivo - muda de pessoa pra pessoa, até de momento para momento - e toda a realidade que conhecemos foi criada a partir do pensamento. Portanto, a realidade é inconstante e não tem um referencial absoluto. Cada um segue interpretando da sua forma.
O pensamento é o ponto de partida de toda a nossa assimilação da realidade. Não conhecemos nada além disso. Sabemos perfeitamente que o nosso pensamento é inconstante, falho e limitado. Mesmo assim, cremos na realidade que ele criou. Diante do momento presente, criamos especulações e ficamos descontentes ao comparar a situação atual com uma situação imaginária - daquilo que não é, mas que poderia ser. Porque sabemos que nessa realidade mutável, podemos optar por direções a seguir e os eventos podem se modificar através do tempo. Sabendo as situações que queremos e as que não queremos, podemos comparar. O problema é que nos descontentamos pelo presente como é, mesmo sendo apenas resultado de nossas próprias ações. Nós nos vitimizamos e retroalimentamos a atitude que levou a esse resultado ao invés de investirmos na direção daquilo que queremos. O presente está concretizado aqui, aquilo que eu quero também está aqui como energia imanifesta ou realidade potencial. O pensamento é o que nos prende àquilo que está concretizado.
Também discriminamos a nossa reação emocional, mesmo sendo manifestação de nós mesmos e um fato da realidade presente. Sabemos que temos outros estados mentais mais adequados e condenamos essa emoção. Então nós a retroalimentamos enquanto a negamos ou a reprimimos, pois a estamos mentalizando. Enquanto a nossa ação é baseada nesse fato, ou seja, uma ação contra o fato, não podemos nos libertar. Sabemos do estado mental adequado, mas nos afligimos porque tentamos chegar nele e não conseguimos. Algo nos prende à emoção aflitiva. Lógico, nós continuamos agarrados a ela em nosso pensamento. Procuramos uma saída através do pensamento, mas a realidade atual do pensamento é aquele estado. É preciso chegar lá de outra forma que não pelo pensamento. Lembre-se: você é produto do pensamento, suas crenças, sua visão, suas emoções também são. Não restou nada, não é?
Então observe o seu estado emocional e use-o como portal para sair do sistema do pensamento. Assuma que o estado emocional é um fato verificável através do pensamento. Veja mais fundo: o pensamento é um fato verificável apenas por si mesmo. Eu sou o pensamento! Isto é fundamental: reconhecer que você está identificado com o pensamento. Então relaxe e continue observando. Uma lucidez nasce dessa observação, então você se liberta. Você não se liberta do pensamento, pois uma liberdade condicionada não é liberdade. Você simplesmente se torna livre. É tudo!
Marco Moura
O pensamento é o ponto de partida de toda a nossa assimilação da realidade. Não conhecemos nada além disso. Sabemos perfeitamente que o nosso pensamento é inconstante, falho e limitado. Mesmo assim, cremos na realidade que ele criou. Diante do momento presente, criamos especulações e ficamos descontentes ao comparar a situação atual com uma situação imaginária - daquilo que não é, mas que poderia ser. Porque sabemos que nessa realidade mutável, podemos optar por direções a seguir e os eventos podem se modificar através do tempo. Sabendo as situações que queremos e as que não queremos, podemos comparar. O problema é que nos descontentamos pelo presente como é, mesmo sendo apenas resultado de nossas próprias ações. Nós nos vitimizamos e retroalimentamos a atitude que levou a esse resultado ao invés de investirmos na direção daquilo que queremos. O presente está concretizado aqui, aquilo que eu quero também está aqui como energia imanifesta ou realidade potencial. O pensamento é o que nos prende àquilo que está concretizado.
Também discriminamos a nossa reação emocional, mesmo sendo manifestação de nós mesmos e um fato da realidade presente. Sabemos que temos outros estados mentais mais adequados e condenamos essa emoção. Então nós a retroalimentamos enquanto a negamos ou a reprimimos, pois a estamos mentalizando. Enquanto a nossa ação é baseada nesse fato, ou seja, uma ação contra o fato, não podemos nos libertar. Sabemos do estado mental adequado, mas nos afligimos porque tentamos chegar nele e não conseguimos. Algo nos prende à emoção aflitiva. Lógico, nós continuamos agarrados a ela em nosso pensamento. Procuramos uma saída através do pensamento, mas a realidade atual do pensamento é aquele estado. É preciso chegar lá de outra forma que não pelo pensamento. Lembre-se: você é produto do pensamento, suas crenças, sua visão, suas emoções também são. Não restou nada, não é?
Então observe o seu estado emocional e use-o como portal para sair do sistema do pensamento. Assuma que o estado emocional é um fato verificável através do pensamento. Veja mais fundo: o pensamento é um fato verificável apenas por si mesmo. Eu sou o pensamento! Isto é fundamental: reconhecer que você está identificado com o pensamento. Então relaxe e continue observando. Uma lucidez nasce dessa observação, então você se liberta. Você não se liberta do pensamento, pois uma liberdade condicionada não é liberdade. Você simplesmente se torna livre. É tudo!
Marco Moura
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