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Mostrando postagens de abril, 2021

Faça as pazes com a mente antes de meditar

A nossa mente é dualista. Para discernir entre uma coisa e outra, ela separa e compara. É por meio da comparação que ela percebe as qualidades opostas e direciona suas preferências – gosto disso e não gosto daquilo. Como resíduos dessa oposição, surge a tensão entre o que queremos e o que não queremos: temos um dever a fazer, mas preferimos relaxar e fazer outra coisa; sustentamos a moralidade, mas nossos desejos não têm filtros; nosso coração quer seguir uma direção, mas a sociedade nos impõe outra. Assim, aprendemos a viver com a contrariedade, a ter os nossos desejos suprimidos pelo dever. Aprendemos o controle.  O controle Quando buscamos uma técnica como a meditação, muitas vezes, pensamos que a proposta é nos controlarmos ainda mais e de uma maneira mais eficaz. Qual o jeito de se sentar, como manter a coluna, como respirar, como se abstrair dos pensamentos… Queremos que alguém nos diga o que fazer, que nos passe a fórmula de como controlar os pensamentos, dominar os nossos impul