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Mostrando postagens de outubro, 2017

Dos espinhos à rosa

Aqui e agora, quão bem você conhece onde está? Seu lar, seu ambiente, sua cidade. Embora sejamos moradores do nosso próprio corpo, quantos somos capazes de observá-lo com atenção plena? Poucos moradores conhecem de fato suas habitações. Em sua própria cidade, é capaz que muitos turistas a conheçam melhor do que o próprio morador. O turista é movido por um olhar curioso e apreciativo sobre o novo. Já, quem está habituado tende a se acomodar, a parar de enxergar a beleza no que lhe é familiar. Seu olhar já está condicionado e gasto. Transforma o simples em simplório e, de certo modo, torna-se mais crítico a tudo que o rodeia, passando a enxergar mais defeitos do que qualidades. Em geral, somos assim. Nem 100% positivo, nem 100% negativo: tudo tem dos dois, a depender de como olhamos. Não é verdade que quando estamos mal-humorados, as características negativas das pessoas e situações sobressaem? As coisas assumem um peso difícil de suportar e, normalmente, responsabilizamos o outro por is