Conhecimento Limitante
Parece ser de consenso geral a ideia que o conhecimento é um fator determinante no sucesso, que quanto mais conhecimento a pessoa agrega, mais qualificada e competente ela é nos estudos, no trabalho e na vida pessoal. Parece óbvio que alguém com um bom conhecimento sobre determinado assunto tem maior domínio sobre o mesmo, porém, o conhecimento em si não é um fator determinante para a sua aplicação com um fim produtivo. Em outras palavras, o conhecimento pode ser como um amontoado de entulhos onde podemos tropeçar e cair. Se analisarmos a forma como adquirimos conhecimento e a natureza desse conhecimento, podemos questionar a sua validade e benignidade.
Todo o processo da obtenção de conhecimento parte da experiência entre indivíduo e objeto. O indivíduo possui os órgãos do sentido para interagir com o exterior e a mente para interpretar e relacionar os dados captados. As novas informações são sempre relacionadas com as informações prévias, pois há um processo de contextualização daquilo que se percebe com aquilo que já existe. Além disso, o conhecimento que é formado nesse processo tem relação direta com o momento, pois é formado a partir de uma perspectiva única em um contexto específico. O mesmo fato percebido em diferentes momentos e em diferentes situações são contextualizados de formas diferentes, sendo dependentes também do estado emocional. É perceptível no nosso cotidiano como a mesma situação pode ser encarada de forma negativa ou positiva dependendo do nosso humor. Se o conhecimento prévio é determinante para a formação do conhecimento seguinte, podemos imaginar o quão limitado ele pode ser.
Nada disso quer dizer que o conhecimento é ruim, apenas que ele é limitado e parcial. O modo como se lida como o conhecimento é que pode ser prejudicial. Os novos conhecimentos não substituem os antigos, mas contextualizam com eles, de forma que se forem apropriadamente relacionados, podem ser mais úteis. Ou seja, se observado o mecanismo subjetivo na produção de conhecimentos e mantida uma postura imparcial em relação ao objeto, o conhecimento gerado será menos limitante. O grande problema é deixar o conhecimento dominar a consciência, fazendo com que o automatismo prevaleça sobre a vivência do presente. Uma palavra-chave usada para isso é: desapego. Estudos recentes mostram que durante a maior parte do tempo estamos presos aos nossos conhecimentos passados, perdidos em pensamentos, e que os momentos quando efetivamente vivenciamos o presente, sem o apego pelo passado, determinam a nossa felicidade. Para abrir mão de conhecimentos que aprisionam e ser feliz vivenciando o presente, é necessário encarar o passado como passado e aprender a não ser dependente de um referencial. Perde-se a garantia do conhecido, mas ganha-se a possibilidade do novo.
Marco Moura
Todo o processo da obtenção de conhecimento parte da experiência entre indivíduo e objeto. O indivíduo possui os órgãos do sentido para interagir com o exterior e a mente para interpretar e relacionar os dados captados. As novas informações são sempre relacionadas com as informações prévias, pois há um processo de contextualização daquilo que se percebe com aquilo que já existe. Além disso, o conhecimento que é formado nesse processo tem relação direta com o momento, pois é formado a partir de uma perspectiva única em um contexto específico. O mesmo fato percebido em diferentes momentos e em diferentes situações são contextualizados de formas diferentes, sendo dependentes também do estado emocional. É perceptível no nosso cotidiano como a mesma situação pode ser encarada de forma negativa ou positiva dependendo do nosso humor. Se o conhecimento prévio é determinante para a formação do conhecimento seguinte, podemos imaginar o quão limitado ele pode ser.
Nada disso quer dizer que o conhecimento é ruim, apenas que ele é limitado e parcial. O modo como se lida como o conhecimento é que pode ser prejudicial. Os novos conhecimentos não substituem os antigos, mas contextualizam com eles, de forma que se forem apropriadamente relacionados, podem ser mais úteis. Ou seja, se observado o mecanismo subjetivo na produção de conhecimentos e mantida uma postura imparcial em relação ao objeto, o conhecimento gerado será menos limitante. O grande problema é deixar o conhecimento dominar a consciência, fazendo com que o automatismo prevaleça sobre a vivência do presente. Uma palavra-chave usada para isso é: desapego. Estudos recentes mostram que durante a maior parte do tempo estamos presos aos nossos conhecimentos passados, perdidos em pensamentos, e que os momentos quando efetivamente vivenciamos o presente, sem o apego pelo passado, determinam a nossa felicidade. Para abrir mão de conhecimentos que aprisionam e ser feliz vivenciando o presente, é necessário encarar o passado como passado e aprender a não ser dependente de um referencial. Perde-se a garantia do conhecido, mas ganha-se a possibilidade do novo.
Marco Moura
Comentários