Estudo da Ressonância
Os cinco elementos da filosofia taoísta são o princípio para diversas artes de origem chinesa. Quando o assunto é harmonização, como por exemplo na saúde (medicina chinesa) e no lar (feng shui), os profissionais lidam com a interação de diversas forças. O conhecimento dessas forças e a classificação de sua natureza de acordo com os cinco elementos tornam possível estabelecer uma relação dinâmica entre todos os componentes do sistema e traçar a melhor forma de torná-lo funcional e ordenado. Quando todas as partes do todo interagem apropriadamente, o resultado é o mesmo de um instrumento musical com suas cordas afinadas. Utilizando-se a analogia do instrumento de cordas, quando há no ambiente o som de uma nota, a mesma ressoa na corda correspondente do instrumento. Isso denota afinidade entre ambos. Assim é com cada um dos cinco elementos.
No âmbito da relação humana com o meio, pode-se identificar cinco componentes relacionados aos cinco elementos: a forma, a sensação, a percepção, a volição e a consciência. O ser humano tem os órgãos do sentido que captam a vibração exterior por meio da visão, audição, olfato, paladar e tato; dessa forma, identifica a forma material. Essa identificação faz com que em sua mente ressoem sensações relacionadas à imagem captada. Percebendo o estímulo sensorial, é ativado o raciocínio e a interpretação intelectual da imagem relacionada à sensação, emitindo julgamentos. Assim é a percepção, que leva a uma intenção a ser expressa mental e fisicamente, caracterizando a volição. Por fim, a mente se apercebe do ocorrido e o fenômeno volitivo imprime na mente abstrata e no cérebro a energia dessa experiência. É a consciência.
Essa energia registrada guarda consigo toda o histórico de sua origem até a finalização, bem como o esquema de interação entre as diversas fases e suas características. No cérebro, ativa-se padrões de conexões neuronais correspondentes. Quando há predomínio em determinada fase, ela se torna dominante sobre as demais, impondo a necessidade de adaptarem-se à mesma. A predominância de um elemento faz com que capte com maior potência os elementos que com ele tenham afinidade no ambiente. Por exemplo: uma pessoa que tem uma atividade altamente intelectual, gera com frequência descargas energéticas no âmbito da “percepção”, tendo que relacionar os seus conhecimentos para gerar resultados. “Percepção” se relaciona ao elemento Terra, que tem afinidade por raciocínio, nutrição, estabilidade, preocupação, etc. É bastante provável que essa pessoa desenvolva compulsão por doces, preocupação exagerada e insegurança. Tudo o que no ambiente tiver relação com esses assuntos afetará essa pessoa de forma mais intensa do que outras pessoas. Isso porque ela desenvolveu uma tendência energética relacionada ao elemento Terra.
É dito que nossas ações definem quem somos. Não apenas a ação (volição), que corresponde a uma das fases do ciclo de forma, sensação, percepção, volição e consciência; todas as fases são importantes. Elas resultam na energia que ressoamos, naquilo que atraímos e emitimos. Entender esse ciclo e estabelecer métodos que disciplinem no dia a dia o padrão dessa energia é o objetivo das práticas relacionadas aos cinco elementos. Também é o objetivo daqueles que reconhecem o princípio energético de si mesmos em relação à natureza, ou seja, daqueles que seguem o Dào. A supremacia é alcançada ao se atingir um equilíbrio mental de tal forma que sua energia não ressoe de forma reativa em resposta ao ambiente, mas de acordo com a tônica de sua vontade, que se afina à vontade do Céu.
Marco Moura
No âmbito da relação humana com o meio, pode-se identificar cinco componentes relacionados aos cinco elementos: a forma, a sensação, a percepção, a volição e a consciência. O ser humano tem os órgãos do sentido que captam a vibração exterior por meio da visão, audição, olfato, paladar e tato; dessa forma, identifica a forma material. Essa identificação faz com que em sua mente ressoem sensações relacionadas à imagem captada. Percebendo o estímulo sensorial, é ativado o raciocínio e a interpretação intelectual da imagem relacionada à sensação, emitindo julgamentos. Assim é a percepção, que leva a uma intenção a ser expressa mental e fisicamente, caracterizando a volição. Por fim, a mente se apercebe do ocorrido e o fenômeno volitivo imprime na mente abstrata e no cérebro a energia dessa experiência. É a consciência.
Essa energia registrada guarda consigo toda o histórico de sua origem até a finalização, bem como o esquema de interação entre as diversas fases e suas características. No cérebro, ativa-se padrões de conexões neuronais correspondentes. Quando há predomínio em determinada fase, ela se torna dominante sobre as demais, impondo a necessidade de adaptarem-se à mesma. A predominância de um elemento faz com que capte com maior potência os elementos que com ele tenham afinidade no ambiente. Por exemplo: uma pessoa que tem uma atividade altamente intelectual, gera com frequência descargas energéticas no âmbito da “percepção”, tendo que relacionar os seus conhecimentos para gerar resultados. “Percepção” se relaciona ao elemento Terra, que tem afinidade por raciocínio, nutrição, estabilidade, preocupação, etc. É bastante provável que essa pessoa desenvolva compulsão por doces, preocupação exagerada e insegurança. Tudo o que no ambiente tiver relação com esses assuntos afetará essa pessoa de forma mais intensa do que outras pessoas. Isso porque ela desenvolveu uma tendência energética relacionada ao elemento Terra.
É dito que nossas ações definem quem somos. Não apenas a ação (volição), que corresponde a uma das fases do ciclo de forma, sensação, percepção, volição e consciência; todas as fases são importantes. Elas resultam na energia que ressoamos, naquilo que atraímos e emitimos. Entender esse ciclo e estabelecer métodos que disciplinem no dia a dia o padrão dessa energia é o objetivo das práticas relacionadas aos cinco elementos. Também é o objetivo daqueles que reconhecem o princípio energético de si mesmos em relação à natureza, ou seja, daqueles que seguem o Dào. A supremacia é alcançada ao se atingir um equilíbrio mental de tal forma que sua energia não ressoe de forma reativa em resposta ao ambiente, mas de acordo com a tônica de sua vontade, que se afina à vontade do Céu.
Marco Moura
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