Terapia de Buda
Sidharta Gautama, antes de tornar-se um Buda (Iluminado), teve um propósito firme na vida: encontrar a libertação da roda do sofrimento que, vida após vida, é própria de todas as pessoas. Ele vivenciou diversos métodos de ascenção espiritual até descobrir que o segredo estava no caminho do meio - nem muito rígido, nem muito frouxo. Após sua Iluminação, Buda apontou 4 nobres verdades que se tornariam mais tarde a base do budismo. São elas:
1- Verdade do sofrimento.
Fala de como a insatisfação faz parte da condição humana.
2- Verdade da causa do sofrimento.
Revela que a causa do sofrimento é o apego a uma visão ilusória de mundo, que por não corresponder à realidade, nos causa insatisfação.
3- Verdade da extinção da causa do sofrimento.
Livrando-se do apego, enxergamos com naturalidade os fenômenos da vida. Dessa forma, nos tornamos livres do sofrimento causado pela ignorância.
4- Verdade da senda que leva à extinção do sofrimento.
Há um caminho de libertação que é o caminho do meio, longe dos extremos.
Buda ensinou algo muito simples, mas cuja importância é fundamental para todos. Ele revelou como se libertar do sofrimento e das aflições humanas. Qualquer drama psicológico pode ser resolvido quando assumimos as nossas próprias rédeas e nos tornamos os responsáveis pela nossa plenitude. Faço uma interpretação prática de seus ensinamentos aplicados ao envolvimento da mente com o exterior. A meta é passar de reativo (que dá respostas condicionadas e age de modo inconsciente) para pró-ativo (um agente evolutivo e criativo).
1 - Reconhecer o sofrimento.
Reconhecer e admitir o conflito interior é o primeiro passo. Para algo ser resolvido, deve ser antes de tudo reconhecido.
2 - Assumir a dependência.
Perceba que o conflito existe por relacionar o desejo insatisfeito a um agente ou situação externa. Se você entrega a alguém de fora o poder sobre a sua felicidade, a frustração é certa, pois nada nem ninguém é estático. Antes de culpar os outros ou as condições, volte o olhar a si mesmo e perceba como os seus processos mentais são dependentes do meio externo. Embora não possamos mudar certas coisas que nos acontecem, sempre podemos transformar a nossa forma de lidar com isso.
3 - Contemplar a independência.
O conflito se extingue quando você se torna pleno por si mesmo. Reconheça que a realização é interior e que, portanto, não faz sentido projetar cegamente as expectativas no exterior. Liberte-se da sua antiga maneira de pensar.
4 - Declarar independência.
O caminho para a auto-realização consiste no propósito sincero em ser a fonte da própria plenitude a partir do exato momento. Assumir a responsabilidade por si mesmo e firmar o compromisso de ser livre e pleno. Transforme a sua realidade praticando o caminho do meio no dia-a-dia.
O "caminho do meio" ou "o nobre caminho óctuplo" consiste em correções conscientes em: pensamentos, palavras, ações e meio-de-vida; em aprimorar a plena-atenção, compreensão, esforço e concentração. Trata-se de uma disciplina para levar a vida com bom-senso e moderação.
Marco Moura
1- Verdade do sofrimento.
Fala de como a insatisfação faz parte da condição humana.
2- Verdade da causa do sofrimento.
Revela que a causa do sofrimento é o apego a uma visão ilusória de mundo, que por não corresponder à realidade, nos causa insatisfação.
3- Verdade da extinção da causa do sofrimento.
Livrando-se do apego, enxergamos com naturalidade os fenômenos da vida. Dessa forma, nos tornamos livres do sofrimento causado pela ignorância.
4- Verdade da senda que leva à extinção do sofrimento.
Há um caminho de libertação que é o caminho do meio, longe dos extremos.
Buda ensinou algo muito simples, mas cuja importância é fundamental para todos. Ele revelou como se libertar do sofrimento e das aflições humanas. Qualquer drama psicológico pode ser resolvido quando assumimos as nossas próprias rédeas e nos tornamos os responsáveis pela nossa plenitude. Faço uma interpretação prática de seus ensinamentos aplicados ao envolvimento da mente com o exterior. A meta é passar de reativo (que dá respostas condicionadas e age de modo inconsciente) para pró-ativo (um agente evolutivo e criativo).
1 - Reconhecer o sofrimento.
Reconhecer e admitir o conflito interior é o primeiro passo. Para algo ser resolvido, deve ser antes de tudo reconhecido.
2 - Assumir a dependência.
Perceba que o conflito existe por relacionar o desejo insatisfeito a um agente ou situação externa. Se você entrega a alguém de fora o poder sobre a sua felicidade, a frustração é certa, pois nada nem ninguém é estático. Antes de culpar os outros ou as condições, volte o olhar a si mesmo e perceba como os seus processos mentais são dependentes do meio externo. Embora não possamos mudar certas coisas que nos acontecem, sempre podemos transformar a nossa forma de lidar com isso.
3 - Contemplar a independência.
O conflito se extingue quando você se torna pleno por si mesmo. Reconheça que a realização é interior e que, portanto, não faz sentido projetar cegamente as expectativas no exterior. Liberte-se da sua antiga maneira de pensar.
4 - Declarar independência.
O caminho para a auto-realização consiste no propósito sincero em ser a fonte da própria plenitude a partir do exato momento. Assumir a responsabilidade por si mesmo e firmar o compromisso de ser livre e pleno. Transforme a sua realidade praticando o caminho do meio no dia-a-dia.
O "caminho do meio" ou "o nobre caminho óctuplo" consiste em correções conscientes em: pensamentos, palavras, ações e meio-de-vida; em aprimorar a plena-atenção, compreensão, esforço e concentração. Trata-se de uma disciplina para levar a vida com bom-senso e moderação.
Marco Moura
Comentários