Quando todas as vozes se calam
Quando todas as vozes se calam
E o silêncio se faz,
Nada mais faz sentido, nem deixa de fazer.
O sentido perde sentido.
Ao abrir a boca, os lábios continuam unidos.
As palavras saem, mas nada é dito
E um leve sorriso irradia-se para além dos lábios.
Ao surtir o mais sutil movimento,
O Universo todo o segue como o rabo do dragão,
Sem deixar rastros para trás.
Sim, há um caminho. Sim, há passos,
Mas os pés estão suspensos sem tocar o chão.
Sem ter onde pisar, não há onde chegar.
Quando todas as vozes se calam,
Tudo o que é dito nos domínios do silêncio
Torna-se parte de uma sinfonia
Cujas notas soam sem jamais serem tocadas.
É um momento em que nada jamais precisa ser dito.
Marco Moura
E o silêncio se faz,
Nada mais faz sentido, nem deixa de fazer.
O sentido perde sentido.
Ao abrir a boca, os lábios continuam unidos.
As palavras saem, mas nada é dito
E um leve sorriso irradia-se para além dos lábios.
Ao surtir o mais sutil movimento,
O Universo todo o segue como o rabo do dragão,
Sem deixar rastros para trás.
Sim, há um caminho. Sim, há passos,
Mas os pés estão suspensos sem tocar o chão.
Sem ter onde pisar, não há onde chegar.
Quando todas as vozes se calam,
Tudo o que é dito nos domínios do silêncio
Torna-se parte de uma sinfonia
Cujas notas soam sem jamais serem tocadas.
É um momento em que nada jamais precisa ser dito.
Marco Moura
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