Não-Separatividade
Algumas pessoas, ao terem um primeiro contato com filosofias orientais como o budismo, ficam com a impressão de que são doutrinas negativistas. Ouvem conceitos como não-mente, não-ação e, cismados com o “não”, deixam de perceber a beleza desses conceitos quando bem compreendidos.
Quando ouvirmos termos como “não-isso”, “não-aquilo”, lembremos que a sabedoria oriental enxerga o Universo como um todo unificado, como uma unidade. Ela anula qualquer idéia de separatividade. Não existe distinção entre eu (o ego) e o outro, pois no fundo, todos fazem parte da mesma realidade. Essa consciência é um instrumento de transformação em nossas vidas, pois deixamos de pensar apenas nos nossos próprios interesses e passamos a ter uma visão global do que afeta tanto a nós quanto aos outros, incluindo o meio-ambiente e todos os seres vivos.
Ao dizer não-ação, saibamos que o sábio oriental não age por desejos baseados em interesses pessoais, mas sim por uma força natural que o conduz à ação. Ao dizer não-mente, saibamos que o sábio não utiliza pensamentos racionais e parciais para lidar com assuntos abrangentes, pois ele sabe que a mente humana não alcança a mesma compreensão da mente universal.
Podemos achar que os mestres do oriente desprezam a satisfação pessoal e menosprezam a si mesmos. Na verdade, ninguém se sente tão pleno e em paz quanto aquele que se vê ligado a tudo e a todos: ele pode partilhar da felicidade de todos, pois quando alguém se beneficia, ele próprio se beneficia. O que ele faz de bom para o mundo, ele faz de bom para si mesmo. Por ter um coração aberto ao mundo, ele reconhece todos os acontecimentos de acordo com a lei de causa e efeito, então permanece sereno frente às adversidades da vida.
Quem é capaz de maior plenitude do que aquele que está conectado a tudo?
Marco Moura
Quando ouvirmos termos como “não-isso”, “não-aquilo”, lembremos que a sabedoria oriental enxerga o Universo como um todo unificado, como uma unidade. Ela anula qualquer idéia de separatividade. Não existe distinção entre eu (o ego) e o outro, pois no fundo, todos fazem parte da mesma realidade. Essa consciência é um instrumento de transformação em nossas vidas, pois deixamos de pensar apenas nos nossos próprios interesses e passamos a ter uma visão global do que afeta tanto a nós quanto aos outros, incluindo o meio-ambiente e todos os seres vivos.
Ao dizer não-ação, saibamos que o sábio oriental não age por desejos baseados em interesses pessoais, mas sim por uma força natural que o conduz à ação. Ao dizer não-mente, saibamos que o sábio não utiliza pensamentos racionais e parciais para lidar com assuntos abrangentes, pois ele sabe que a mente humana não alcança a mesma compreensão da mente universal.
Podemos achar que os mestres do oriente desprezam a satisfação pessoal e menosprezam a si mesmos. Na verdade, ninguém se sente tão pleno e em paz quanto aquele que se vê ligado a tudo e a todos: ele pode partilhar da felicidade de todos, pois quando alguém se beneficia, ele próprio se beneficia. O que ele faz de bom para o mundo, ele faz de bom para si mesmo. Por ter um coração aberto ao mundo, ele reconhece todos os acontecimentos de acordo com a lei de causa e efeito, então permanece sereno frente às adversidades da vida.
Quem é capaz de maior plenitude do que aquele que está conectado a tudo?
Marco Moura
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