Entregue ao Vazio

Sem identidade, sem nome, em liberdade
Sem passado, sem futuro, no presente
Abandono-me e entrego-me ao vazio
Eis que o supremo me preenche
Quando quis ser, não fui; quando quis ter, não tive
Ao me atirar no vasto infinito, sem nada querer,
recebo o que nunca sonhei
Não sou alguém para possuir o que é dado,
pois nessa dimensão, nem mesmo há separação
entre eu e aquilo
Se houver, acabou

Marco Moura

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