Nossa Criança Esquecida
Crianças são felizes por viver; adultos procuram viver felizes. A diferença é que as crianças não estão preocupadas em encontrar felicidade: elas já a têm. Crianças são livres, espontâneas, naturais, puras; são pessoas em seu estado original, ainda não contaminadas com os males sociais de se viver de acordo com regras sustentadas por um padrão degradado. A criança age por si mesma, não para seguir uma conduta imposta.
Com o tempo, é tirada a identidade dessa criança: ela tem modelos a seguir, pois a sociedade não quer alguém diferente, com idéias que não apóiam seus interesses. A pessoa já vem ao mundo com uma série de expectativas e exigências para cumprir e, para tanto, ela precisa ser moldada. Ela deixa de descobrir o mundo por si mesma, passam a ensiná-la a ver a vida de uma ótica artificial e ideologizada. É um sistema do qual a maioria faz parte: pais, escola, igreja, meios de comunicação, etc. A pessoa está encurralada, não consegue vencer, então passa a fazer parte disso. Desse modo, ela perde o seu brilho e se torna um robô social.
No fundo, todos têm uma criança em seu interior, por mais reprimida que estiver. É ela que nos faz ver graça na vida e nos dá esperança para sermos felizes - todos nós um dia fomos. Essa criança se revela quando mergulhamos em nós mesmos e nos perguntamos por que agimos do modo que agimos. Veremos que a maioria dessas razões não faz parte de nós, simplesmente o fazemos porque nos preocupamos com o que as pessoas esperam de nós ao invés de nos preocuparmos com o que nós somos e queremos. Não somos naturais até resgatarmos a nossa criança interior, que está encoberta mas sempre viva em cada um de nós.
Com o tempo, é tirada a identidade dessa criança: ela tem modelos a seguir, pois a sociedade não quer alguém diferente, com idéias que não apóiam seus interesses. A pessoa já vem ao mundo com uma série de expectativas e exigências para cumprir e, para tanto, ela precisa ser moldada. Ela deixa de descobrir o mundo por si mesma, passam a ensiná-la a ver a vida de uma ótica artificial e ideologizada. É um sistema do qual a maioria faz parte: pais, escola, igreja, meios de comunicação, etc. A pessoa está encurralada, não consegue vencer, então passa a fazer parte disso. Desse modo, ela perde o seu brilho e se torna um robô social.
No fundo, todos têm uma criança em seu interior, por mais reprimida que estiver. É ela que nos faz ver graça na vida e nos dá esperança para sermos felizes - todos nós um dia fomos. Essa criança se revela quando mergulhamos em nós mesmos e nos perguntamos por que agimos do modo que agimos. Veremos que a maioria dessas razões não faz parte de nós, simplesmente o fazemos porque nos preocupamos com o que as pessoas esperam de nós ao invés de nos preocuparmos com o que nós somos e queremos. Não somos naturais até resgatarmos a nossa criança interior, que está encoberta mas sempre viva em cada um de nós.
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