Termos Taoístas
DAO (Tao)
A filosofia chinesa fundamenta-se no Dao como a origem do Universo. Pode ser entendido como o absoluto, o todo, o divino - a fonte que manifesta toda a existência. Ele não pode ser expresso em palavras, pois é infinito e está além de qualquer definição ou entendimento intelectual. Traduzido como "Caminho", é anterior mesmo ao Céu e à Terra. Por "Caminho", entende-se como a fonte sem princípio nem fim de onde tudo vem e para onde tudo vai; o vazio que preenche a existência com vida. No Caminho, nada está separado - o caminho, o caminhar e o caminhante são um só.
O Dao está em toda parte, mantendo o equilíbrio através das leis da natureza. Ele não pode ser sondado, mas sentido. Com simplicidade e naturalidade, nos conscientizamos de que o Dao não está distante - é a nossa própria natureza. Não precisamos procurar, basta abandonarmos as idéias que nos separam dele e nos fundirmos à nossa origem. No silêncio de nossas mentes, na simplicidade de nossos corações: lá está o Dao.
QI (Chi)
O Universo é um campo vasto formado por inúmeras galáxias, estrelas, planetas, organismos e substâncias. Tudo isso tem uma origem comum: é formado pelo Qì. A tradução literal de Qì é energia ou sopro vital, mas seu conceito amplo abrange desde energias invisíveis até substâncias densas, pois como a ciência de hoje afirma, energia e matéria são a mesma coisa, diferenciando-se apenas no grau de vibração. Quanto menor a vibração, mais densa e palpável ela é; quanto maior a vibração, mais sutil e etérea.
O Qì está no ar que respiramos, ativando o fluxo energético; no nosso alimento, nutrindo o organismo; está circulando ininterruptamente no nosso corpo, gerando a vida. Está em tudo! O equilíbrio do Qì no nosso corpo promove a saúde e o bem-estar. Em desequilíbrio, provoca doenças. As terapias orientais visam o fluxo harmonioso do Qì pelo organismo.
YIN YANG
O Dao se manifesta através da unidade (Tai Ji), que se polariza em Yin Yang. Tudo tem o seu lado Yin e o lado Yang, que são aspectos opostos, que se complementam e, unidos, formam um fenômeno. Yin denota a sombra, o feminino, o receptivo. Yang refere-se à luz, ao masculino e ativo. Conhecemos a nossa realidade através de nossa mente, cuja visão é subjetiva e parcial diante da verdade infinita, o Dao. Se vemos a frente (Yin), não podemos ver atrás (Yang), embora a parte de trás esteja lá. Se enquadramos a visão na parte de trás, a frente desaparece.
Como princípios da existência, Yin e Yang são relativos e só podem ser considerados Yin ou Yang a partir de um determinado ponto de vista. Por exemplo, um homem é considerado Yang se compararmos a sua natureza masculina com a feminina e Yin de uma mulher. No entanto, se o homem tiver uma personalidade calma e tranqüila, esse aspecto será Yin se comparado ao de uma mulher de personalidade agressiva, Yang.
Como o dia se transforma em noite, Yin e Yang estão em constante interação, sendo que o declínio de um resulta no engrandecimento do outro. Não há como separá-los, pois juntos, formam uma unidade. É exatamente pela existência do pólo oposto que um dos pólos existe. Não existe luz sem sombra, nem bom sem ruim.
Marco Moura
A filosofia chinesa fundamenta-se no Dao como a origem do Universo. Pode ser entendido como o absoluto, o todo, o divino - a fonte que manifesta toda a existência. Ele não pode ser expresso em palavras, pois é infinito e está além de qualquer definição ou entendimento intelectual. Traduzido como "Caminho", é anterior mesmo ao Céu e à Terra. Por "Caminho", entende-se como a fonte sem princípio nem fim de onde tudo vem e para onde tudo vai; o vazio que preenche a existência com vida. No Caminho, nada está separado - o caminho, o caminhar e o caminhante são um só.
O Dao está em toda parte, mantendo o equilíbrio através das leis da natureza. Ele não pode ser sondado, mas sentido. Com simplicidade e naturalidade, nos conscientizamos de que o Dao não está distante - é a nossa própria natureza. Não precisamos procurar, basta abandonarmos as idéias que nos separam dele e nos fundirmos à nossa origem. No silêncio de nossas mentes, na simplicidade de nossos corações: lá está o Dao.
QI (Chi)
O Universo é um campo vasto formado por inúmeras galáxias, estrelas, planetas, organismos e substâncias. Tudo isso tem uma origem comum: é formado pelo Qì. A tradução literal de Qì é energia ou sopro vital, mas seu conceito amplo abrange desde energias invisíveis até substâncias densas, pois como a ciência de hoje afirma, energia e matéria são a mesma coisa, diferenciando-se apenas no grau de vibração. Quanto menor a vibração, mais densa e palpável ela é; quanto maior a vibração, mais sutil e etérea.
O Qì está no ar que respiramos, ativando o fluxo energético; no nosso alimento, nutrindo o organismo; está circulando ininterruptamente no nosso corpo, gerando a vida. Está em tudo! O equilíbrio do Qì no nosso corpo promove a saúde e o bem-estar. Em desequilíbrio, provoca doenças. As terapias orientais visam o fluxo harmonioso do Qì pelo organismo.
YIN YANG
O Dao se manifesta através da unidade (Tai Ji), que se polariza em Yin Yang. Tudo tem o seu lado Yin e o lado Yang, que são aspectos opostos, que se complementam e, unidos, formam um fenômeno. Yin denota a sombra, o feminino, o receptivo. Yang refere-se à luz, ao masculino e ativo. Conhecemos a nossa realidade através de nossa mente, cuja visão é subjetiva e parcial diante da verdade infinita, o Dao. Se vemos a frente (Yin), não podemos ver atrás (Yang), embora a parte de trás esteja lá. Se enquadramos a visão na parte de trás, a frente desaparece.
Como princípios da existência, Yin e Yang são relativos e só podem ser considerados Yin ou Yang a partir de um determinado ponto de vista. Por exemplo, um homem é considerado Yang se compararmos a sua natureza masculina com a feminina e Yin de uma mulher. No entanto, se o homem tiver uma personalidade calma e tranqüila, esse aspecto será Yin se comparado ao de uma mulher de personalidade agressiva, Yang.
Como o dia se transforma em noite, Yin e Yang estão em constante interação, sendo que o declínio de um resulta no engrandecimento do outro. Não há como separá-los, pois juntos, formam uma unidade. É exatamente pela existência do pólo oposto que um dos pólos existe. Não existe luz sem sombra, nem bom sem ruim.
Marco Moura
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