Quando se está num caminho, é impossível estar em outro. Por mais que vários caminhos se mostrem possíveis, se seguir um deles, estará abandonando o caminho original. Há um caminho que o coração reconhece e que leva à plenitude do ser. Não se trata na verdade de um caminho, mas O Caminho. A todo momento fazemos escolhas, mesmo que automáticas. A mente reconhece múltiplas alternativas e as analisa com base na distinção entre bom e ruim, questionando qual caminho seguir. É importante se ter consciência de que os apontamentos da mente discriminatória não tiram o valor da verdade por trás das aparências, da totalidade por trás dos fragmentos. As coisas são o que são, independente do nosso julgamento. Se o caminho do dharma (lei dos fenômenos) for abandonado através de uma escolha, saiba que não o abandonará realmente, mas apenas ilusoriamente através da mente. Para voltar à origem, será necessário desapegar-se das falsas verdades e optar pela não-mente, pela não-fragmentação de caminhos. ...